Abrin Talks: segundo dia de feira termina com debate sobre brinquedos inclusivos

Representatividade para a diversidade e adaptação de brinquedos para a inclusão são tema de último painel da segunda-feira, 4 de março

Para encerrar o segundo dia de Abrin, o painel “Categorias especiais no varejo: Brinquedos para diversidade, inclusão e pessoas com condições especiais”, do Abrin Talks, trouxe o diretor de programação e aquisições da ZooMoo Kids,Bruno Zanoni, o  CEO da Maloca Games, Rennan Gonçalves, a CEO do Mundo Adaptado, Carla Delponte, e os ilusionistas Henry & Klauss, sócios da Illusion.

 “A gente precisa desmistificar a palavra ‘inclusão’. Conteúdo acessível é o conteúdo padrão, só adaptado; o inclusivo é aquele totalmente pensado para este público, do roteiro às cores e sons”, disse o diretor de programação do canal ZooMoo Kids, Bruno Zanoni.

Rennan Gonçalves, CEO da Maloca Games, promove a diversidade por meio dos jogos da empresa, chamados de Afrogames. Ele contou que, embora a questão étnica seja fundamental, seus jogos trazem tudo que os demais trazem em termos de cognição, matemática e raciocínio lógico. “A gente não está fazendo nada de inovador, está representando a população brasileira como ela de fato é”.Para ele, “quando a gente pensa na criança jogando, fala de autoconhecimento. Quando se introduz um jogo moderno e ela vê que tem um protagonista com o qual se identifica, tudo faz sentido para ela”.

Na avaliação de Carla Delponte, CEO do Mundo Adaptado, o mercado de brinquedos para crianças com deficiência ainda é pequeno comparado com a quantidade de pessoas nessas condições no Brasil. “É muito difícil comprar brinquedos para crianças com deficiência no varejo”, apontou.

Ela garante que os brinquedos atuais só precisam passar por uma adaptação para atender a essa parcela de crianças. “Oportunidades tem de monte neste mercado, basta olhar para ele de forma diferente”.

Confira a programação completa do Abrin Talks aqui.

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